Complexo de Piscicultura é pioneiro na certificação para exportação do pirarucu

O certificado garante a inserção do complexo de piscicultura no mercado internacional (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O certificado garante a inserção do complexo de piscicultura no mercado internacional (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia está preparado para alcançar o mercado internacional. O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) certificou o cadastramento do plantel de reprodutores de pirarucu do complexo, na última segunda-feira, 1. A empresa é a primeira a receber o certificado no Acre, sendo também uma das pioneiras no Brasil.

Para garantir a exportação de um produto de qualidade sem ameaçar a espécie, que é considerada vulnerável, foi necessário que o governo colocasse em vigor uma instrução normativa que regulamentasse a atividade, por meio de cadastro e licenciamento.

O diretor-presidente do complexo, Fábio Vaz, afirma que a certificação é a única forma de garantir a sustentabilidade da produção. “A certificação do Imac e o acompanhamento do Ibama é a garantia que todo pirarucu processado no complexo é de origem sustentável. Esta espécie consta na lista de extinção, e nós temos o compromisso de garantir uma produção sustentável”, disse.

A oportunidade de regulamentar a exportação do pirarucu é mais uma alternativa produtiva que reforça toda a cadeia, com a valorização e o incentivo aos produtores de cativeiro.

“Trata-se de mais um passo para potencializar a cadeia produtiva da piscicultura. O pirarucu é uma espécie de peixe muito apreciada no mercado gastronômico, e agora com a possibilidade de exportar, certamente vai agregar ainda mais valor ao produto”, destacou o diretor-presidente do Imac, Pedro Longo.

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