Com apoio do governo, produtores devem colher até 50 mil toneladas de milho

O Acre terá uma safra recorde de milho em 2017, com cerca de 50 mil toneladas (Foto: Arison Jardim/Secom)

O apoio do Estado na mecanização da agricultura, em especial na colheita do milho, viabiliza uma safra recorde em 2017, estimada em 50 mil toneladas de milho. O governo do Estado, por meio das secretarias de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e de Agropecuária (Seap) dispõem de equipamentos que dão mais celeridade no processo.

No município de Acrelândia, em uma área de 45 hectares, o gerente da fazenda Nova Era, Marcos Perdigão, informou que serão colhidos aproximadamente 5.850 sacas do grão, que deve ser usado para alimentação do gado, aumentando a produção sem a necessidade de abrir novas áreas.

Cultivo em áreas degradadas

Perdigão relata ainda que quando a área de terra foi adquirida o solo estava muito degradado. Agora, o produtor utiliza o cultivo do milho como alternativa sustentável de recuperação de pastagem. Aliando lavoura e pecuária, garante-se um solo rico e um pasto mais forte.

A recuperação de áreas degradadas é uma política socioeconômica do governo do Estado, aliando fomento de técnicas sustentáveis – como o não uso do fogo – para o enriquecimento do solo.

“Se você recuperar a pastagem, adubar, corrigir e plantar o milho não precisa desmatar. Precisa é investir na terra, o problema é quando se quer tirar da terra e não devolver”, destaca Perdigão.

A colheitadeira é capaz de processar 130 sacas de milho por hectare (Foto: Arison Jardim/Secom)

Mecanização agrícola

A Seaprof tem duas colheitadeiras disponíveis para os produtores e nesta safra elas devem colher em média um mil hectare de milho em todo o estado. “Isso é uma ajuda que poucos têm, um maquinário desses agrega valor ao produto, promovendo um colheita mais rápida” afirma Perdigão.

A parceria se dá pelo empréstimo de maquinário específico. Como contrapartida, o produtor investe no combustível e no operador. Os produtores interessados devem procurar os escritórios da Seaprof nos municípios.

O chefe do setor de Mecanização da pasta, Fred Rios, que acompanhou a colheita, afirma: “Além de agregar valor à atividade, esse apoio diminui o custo para o produtor. Aqui é um exemplo de reforma de pasto, são áreas degradadas que estão sendo reutilizadas com a inclusão da lavoura. Tornando viável economicamente a prática de plantio do milho e recuperação do solo”.

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