Carne suína do Acre tem mercado de exportação garantido

Frigorífico deve gerar mil empregos diretos até 2019 (Foto: Kennedy Santos)
Frigorífico deve gerar mil empregos diretos até 2019 (Foto: Kennedy Santos)

Cada vez mais com novos cortes, mais leves e práticos na hora do preparo, a carne suína é consumida em muitos países. No Acre, um projeto ousado de produção de leitões com genética melhorada se consolidou com a inserção de 55 produtores rurais envolvidos na engorda dos animais para a empresa Dom Porquito, que vai inaugurar na próxima segunda-feira, 30, o primeiro frigorífico de suínos, em Brasileia.

Com capacidade de abate de até 1.600 animais por dia, o empreendimento recebeu mais de R$ 50 milhões em investimentos, com foco na exportação. Com parcerias já firmadas, a Dom Porquito terá o aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com selo de inspeção federal (SIF).

Paulo Santoyo afirma que a Dom Porquito já tem contratos fechados com outros países (Foto: Angela Peres/Secom)
Paulo Santoyo afirma que a Dom Porquito já tem contratos fechados com outros países (Foto: Angela Peres/Secom)

De acordo com o diretor-presidente da empresa, Paulo Santoyo, existem contratos fechados com Hong Kong, Peru, Bolívia e Vietnã. Além disso, contatos e prospecção de negócios estão sendo feitos com a China, Coréia do Sul, Cuba e Rússia.

A inauguração do frigorífico, que vai gerar mais de 300 empregos diretos inicialmente, e mil até 2019, se dá graças ao modelo de parceria público-privado-comunitária. “Vemos que o Acre começa a entender o ciclo de uma cadeia produtiva sustentável, com o amadurecimento do conhecimento desses produtores sobre os financiamentos aos quais eles podem ter acesso”, destaca Santoyo.

 

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