Campanha Lixo Zero realiza oficina que transforma resíduos em objetos de arte

Artista plástico Claudiney Alves, ensina técnicas de reaproveitamento para 20 artesãos (Foto: Rose Farias/Secom)
Artista plástico ensina técnicas de reaproveitamento para 20 artesãos (Foto: Rose Farias/Secom)

Transformar resíduos em arte é uma forma sustentável, barata e interessante de repensar o meio ambiente.

Com essa ideia, a Campanha Lixo Zero – Põe a Mão na Consciência, ação do Acre Solidário, ofereceu uma oficina do projeto Arte na Mão no sábado, 30, no galpão da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN), na Expoacre.

Ministrada pelo artista plástico Claudiney Alves, que recebeu o convite da primeira-dama, a arquiteta Marlúcia Cândida, para desenvolver a atividade, a oficina teve a participação de 20 artesãos. A formação contou com a parceria da SEPN e do Sebrae -Acre.

O grupo recebeu dicas e orientações de como utilizar resíduos como papelão, garrafas pet e de vidro, sacolas plásticas, chapas de raio-x, sacos de cimento e outros tipos de embalagens. O resultado é que o uso de técnicas simples pode gerar objetos de arte e decoração.

Para a artesã Raquel Moraes, o aprendizado foi importante e inovador. “Aprendemos a reciclar com materiais que iriam ser jogados fora. Fizemos bonecos de papelão e de saco de cimento, uma ideia criativa, e o meio ambiente é que agradece. Temos que pensar no futuro de nossas crianças, e até gerar uma renda com esses produtos”, disse, entusiasmada.

Há quatro anos, o Arte na Mão vem trabalhando com a ideia voltada para o reaproveitamento e buscando sensibilizar com práticas sustentáveis.

Apoiam a campanha a SOS Amazônia, o governo do Estado, por meio das secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Turismo (Setul), de Comunicação (Secom) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), além do Sistema Fieac (Fieac, Sesi, Senai e Iel), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio/AC) e Frigonosso e a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur).

Resíduos como sacos de cimento, garrafas pets e papelão se transforam em arte (Foto: Rose Farias/Secom)
Resíduos como sacos de cimento, garrafas pets e papelão se transforam em arte (Foto: Rose Farias/Secom)

Reaproveitamento e práticas sustentáveis

O estudo das possibilidades de usos dos diferentes resíduos durante a oficina foi complementado com técnicas de desenho, grafite, estêncil, escultura e outras vertentes da arte.  Além da apresentação de pontos que abordam a relação da arte com o meio ambiente.

“Hoje conversamos com a turma sobre a questão de sermos responsáveis por esse lixo. É muito lixo, sabemos que não iremos eliminar tão fácil esse processo, mas precisamos conscientizar as pessoas e até sensibilizar empresas que despejam diariamente toneladas de resíduos. É importante campanhas de conscientização nos espaços como a Expoacre, pois as pessoas precisam entender que é compromisso de todos cuidar do meio ambiente”, ressaltou Claudiney.

Para Marlúcia Cândida a ideia de aliar arte à conscientização ambiental pode contribuir para envolver a comunidade e sensibilizar sobre a conservação dos recursos naturais, além de gerar renda.

“Criar peças de arte a partir de materiais que seriam jogados fora é uma prática que pode oferecer resultados surpreendentes, transformando o que era visto como lixo em peças de decoração, gerar renda e inspirar, mobilizar, articular e provocar atitudes na sociedade, disseminando novas práticas”, disse.

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