Binho entrega 12 Ordenamentos Territoriais Locais para Raimundo Angelim

Prefeito de Rio Branco e presidente da Amac recebeu estudos que servem de instrumento da gestão territorial rural dos municípios do Acre

zee_na_prefeitura_foto_gleilson_miranda_02.jpg
zee_na_prefeitura_foto_gleilson_miranda_333.jpg

O governador Binho Marques repassou nesta segunda-feira, 27, ao prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim,  os Ordenamentos Territoriais Locais  de Capixaba, Bujari, Porto Acre, Plácido de Castro, Sena Madureira, Tarauacá, Mâncio Lima, Jordão e Santa Rosa do Purus. São os zoneamentos  elaborados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente em parceria com as prefeituras e visam dar mais qualidade à gestão territorial rural. Angelim é também o presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac). “O ordenamento é um instrumento de trabalho. Cada  município se olhou, fez prognóstico e  construiu seu  cenário futuro”, explicou Eufran Amaral, secretário de Estado do Meio Ambiente. 

O ato ocorreu no Gabinete do Prefeito com as presenças das municipais Silvia Brilhante (Meio Ambiente), Janete Santos (Planejamento e coordenação do Zoneamento Ecológico-Econômico de Rio Branco)  e do secretário  Oli Duarte (Comunicação Social).  Binho destacou as possibilidades de um trabalho com foco nos próximos dois anos, que são o período final do mandato dos prefeitos –mas os zoneamentos são para longa data.  

De seu lado, Raimundo Angelim disse que os planos devem estar à disposição da socieade para serem lidos, manuseados e aplicados em sua essência. Angelim prevê entregar os planos para os prefeitos na presença do futuro governador, Tião Viana,  durante reunião da Amac no começo do próximo ano. “Este zoneamento é uma mudança de paradigma. É o plano diretor rural”, sintetizou o prefeito, ao mesmo tempo agradecendo ao governador Binho Marques e ao secretário Eufran Amaral pelos grandes avanços na política ambiental das prefeituras. Ressaltou advento do ICMS Verde, incentivo fiscal que contém variáveis que vão, por exemplo, da criação e fortalecimento de unidades de conservação, políticas de saneamento básico ao combate à mortalidade infantil e melhoria nos índices educacionais –e vê a questão ambiental como um sistema de eficiência. O ICMS Verde normatiza procedimentos e beneficia os municípios que possuem unidades de conservação, comunidades tradicionais, projetos de assentamentos sustentáveis devidamente protegidos.

Para Angelim, ocorreram avanços também na questão dos licenciamentos;  gestão de resíduos sólidos, cujo plano estadual deve ser implementado no próximo ano;  fortalecimento das secretarias municipais, gestão e implantação de parques ambientais, entre outros.

Todo esse trabalho foi possibilitado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico, o estudo mais detalhado que o Acre possui sobre sua população, território e recursos naturais. O  ZEE do Acre pode ser definido como um instrumento estratégico de planejamento regional e gestão territorial, envolvendo estudos sobre o meio ambiente, os recursos naturais e as relações entre a sociedade e a natureza, que servem como subsídio para negociações democráticas entre os órgãos governamentais, o setor privado e a sociedade civil sobre um conjunto de políticas públicas voltadas para o Desenvolvimento Sustentável.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter