O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), realizou uma reunião nesta terça-feira, 30, com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), buscando fortalecer e aprimorar a educação indígena no estado. O encontro, que contou com a participação do secretário da pasta, Aberson Carvalho; da secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, Juma Xipaia; do diretor do Departamento de Línguas e Memória MPI, Eliel Benites; e do chefe do Departamento de Juventude da SEE, Caio Pinheiro, abordou questões cruciais para o avanço educacional das comunidades indígenas.
Com aproximadamente 150 escolas indígenas entre as 611 administradas pela SEE, atendendo 6.500 alunos, o governo do Acre reconhece a importância de garantir uma educação de qualidade, respeitando e valorizando a cultura e os saberes tradicionais dos povos originários.
Durante a reunião, foram discutidos os projetos em andamento, como a entrega de tablets a todos os alunos da modalidade, a contratação de internet satelital para as regiões isoladas, garantindo a inclusão digital, e o desenvolvimento de projetos arquitetônicos de escolas indígenas, que consideram as especificidades da região amazônica.
“Nossos projetos são completos, porém compactos e de fácil manutenção. Dessa forma, conseguimos fornecer uma educação de qualidade, com uma estrutura adequada e que suporte o clima amazônico”, afirmou Aberson Carvalho.
A secretária de Articulação do MDI, Juma Xipaia, não mediu elogios à atuação do Estado. “O Acre é uma referência nacional nas políticas indígenas, e em discutir esses projetos, como as escolas com estrutura que atendem a comunidade indígena a curto, médio e longo prazo. Estamos comprometidos em apoiar todas as ações benéficas aos povos originários”, ressaltou.
Na educação do Acre, a melhoria da educação indígena tem sido pauta durante a gestão, promovendo eventos como a I Jornada Pedagógica da Educação Indígena e oferecendo formações específicas para professores que atuam nessa modalidade. Temas como interculturalidade e igualdade cultural entre os povos têm sido abordados, visando fortalecer a identidade e os conhecimentos tradicionais das comunidades indígenas acreanas.
