Acre participa de comitê para acompanhar estudos da ferrovia bioceânica

Estudos de viabilidade do projeto de R$ 40 bilhões devem ser terminados até o ano que vem (Foto: Cedida)
Estudos de viabilidade do projeto de R$ 40 bilhões devem ser terminados até o ano que vem (Foto: Cedida)

Os governos do Acre, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso criaram um comitê executivo para acompanhar e dar celeridade a elaboração dos estudos de viabilidade da construção da ferrovia bioceânica. A reunião de criação do comitê foi realizada durante esta terça e quarta-feira, 8, em Cuiabá, com representantes dos estados, entre eles o secretário de Planejamento do Acre, Márcio Veríssimo.

Os envolvidos na criação do comitê são os mais interessados na ferrovia bioceânica que irá começar no Rio de Janeiro, atravessará o país e terminará no Peru, numa parceria de investimentos entre Brasil e China que pode chegar a R$ 40 bilhões. O comitê integrado ajudará a agilizar o levantamento de informações para acelerar a execução dos estudos por meio de suas câmaras técnicas nas áreas de: meio ambiente e patrimônio, legislação, articulação política, logística e apoio.

Para o governador Tião Viana, a ferrovia bioceânica é um projeto capaz de trazer grande desenvolvimento econômico para o Acre aproveitando o momento de mudança econômica no Estado, com investimentos históricos nas cadeias produtivas.

Segundo o secretário Márcio Veríssimo, “essa é uma agenda de muita importância para a Amazônia, para que possamos dar uma celeridade nesses estudos de desenvolvimento que já estão acontecendo e que precisam estar prontos já no ano que vem. É o futuro chegando”. Durante o encontro, ficou firmado que a cada dois meses uma reunião técnica entre representante dos Estados será realizada para avaliar os avanços dos estudos.

Ao final do evento também foi escrita a minuta do termo de cooperação, a ser assinado pelos governadores e a presidente Dilma num evento em Manaus que deve ocorrer no fim do mês. O bloco de governadores se firma para ajudar na construção da ferrovia que consolidará a integração do país e ligará definitivamente a Amazônia aos mercados andinos e asiáticos.

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