Durante o encontro para elaboração do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Amazônia (PCTI/Amazônia), ocorrido esta semana, em Porto Velho, os estados do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima apresentaram uma carta propondo uma política diferenciada para os estados que recém criaram os sistemas de gestão de Ciência Tecnologia e Inovação (CT&I).
De acordo com o secretário de ciência e tecnologia, Marcelo Minghelli, o documento ressalta a necessidade de maior apoio do governo federal para os estados de menor porte da Amazônia Legal, no sentido de investir em formação, infraestrutura laboratorial e fomento. “Conseguimos inserir no PCTI/Amazônia uma política de flexibilidade na utilização de recursos que inclui dispensa de contra partida de investimentos para os estados com sistemas de CT&I com até seis anos de existência.”, explicou Minghelli.
O documento propõe ainda mais investimentos em infraestrutura laboratorial direcionada à inovação tecnológica, criação de um polo tecnológico por instituição federal de Ensino Superior, disponibilização de mais bolsas para estudantes desde o ensino médio e técnico até o ensino superior, dentre outros pontos prioritários para que as desigualdades regionais e intra-regionais sejam superadas.
O Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Amazônia deve conduzir as ações de curto, médio e longo prazo, para os próximos 20 anos. A criação do documento tem a coordenação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI) e contribuição de todos os estados da Amazônia Legal. A proposta final do plano deve ser apresentada ao MCTI no mês de outubro para que, no mais tardar em novembro seja aprovado e passe a valer.