Despertada, geralmente, por fogos de artifício, a dona de casa acreana enxuga as mãos no pano-de-prato, vai para a janela da frente, olha o movimento na rua e vê de longe Tião Viana caminhando ao lado de vizinhos. Aí, não tem dúvida. Abre a porta da sala, desce a escada, abre o portão do quintal e sai correndo para também dar seu abraço de agradecimento ao governador. Sempre acompanhado de sorriso e até de lágrimas de emoção.
A cena acima vem se repetindo quase diariamente em todos os 22 municípios do Acre, por onde o governador Tião Viana tem inaugurado as ruas “novinhas em folha” do revolucionário programa de seu governo chamado de Ruas do Povo. De Rio Branco a Assis Brasil, do Bujari a Rodrigues Alves, ou até na distante cidade de Marechal Thaumaturgo, em plena selva amazônica, todos comemoram, com alegria e festa, uma das grandes novidades no estado.
A comemoração popular tem lá suas razões de ser. O atual programa de infraestrutura urbana em execução no Acre é completo porque, além de ruas pavimentadas, traz também água e esgoto para a população. Trata-se de três componentes essenciais que garantem saúde quase plena para a população, segundo atesta a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Afinal, saindo de ruas que mais pareciam pântanos, vivendo longe da poeira e da lama, e contando com água tratada e esgotamento sanitário, as pessoas geralmente param de adoecer. Segundo a OMS, qualquer governo que investe um real em saneamento básico, com água tratada e esgoto, economiza outros quatro reais nas despesas com saúde pública. Juntando-se o saneamento básico à pavimentação de ruas, tal economia sobe para seis reais, segundo os especialistas do setor.
Aqui, aplausos à visão clínica e futurista do médico e governador do estado. Além de melhorar sobremaneira a qualidade de vida das pessoas, a economia mensal de milhões de reais de gastos com saúde pública poderá ser deslocada, em breve, para outros setores da administração pública, atendendo a outras carências da população.
A comemoração da população acreana não se restringe apenas à infraestrutura que está sendo concluída nas cidades acreanas. Ela se faz presente, também de forma acentuada, no meio rural do estado. Ali, reformam-se e ampliam-se escolas e postos de saúde, pavimentam-se rodovias federais e estaduais, melhora-se o tráfego dos ramais agrícolas, constroem-se armazéns e erguem-se silos, entre outros benefícios.
A população faz questão de aplaudir porque está testemunhando, dia após dia, a conclusão da infraestrutura urbana e rural do estado, iniciada de forma mais intensa nos três primeiros governos (Jorge Viana e Binho Marques) da Frente Popular, que comanda o estado há 14 anos.
Atestados pelos elevados índices de aprovação popular nas pesquisas de opinião, os aplausos da população ao atual governo se devem, também, à forte arrancada que ele vem dando ao crescimento da economia e da geração de riqueza e empregos no estado, que ainda depende da ajuda federal para sobreviver e para tocar investimentos.
Nos últimos dois anos, o governo Tião Viana tem investido pesado para alavancar tal crescimento. E o faz com a mecanização agrícola nas pequenas e médias propriedades; o plantio de frutas regionais; a criação de peixe, frango, porco e carneiro; e os incentivos ao reflorestamento, ao ecoturismo e à produção de madeira manejada, entre outras atividades.
Ao mesmo tempo em que incentiva o aumento da produção sustentável do estado, os governos da Frente Popular criam as bases para a sua industrialização. Primeiro, foi com fábricas como as de preservativos, de tacos, de móveis, de frangos e de porcos na região do Alto Acre. Agora, com a instalação de um grande complexo industrial de peixe na capital, dos parques industriais espalhados por nove municípios e do complexo industrial voltado à produção de madeira e de móveis.
Além disso, a economia será impulsionada pelas muitas empresas que já manifestaram intenções de instalar fábricas na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Senador Guiomard, a primeira a entrar em operação no Brasil. Somam-se, também, projetos de significativa importância econômica e social, como o dos pequenos negócios por todos os municípios acreanos e o da Cidade do Povo, que deve zerar o déficit habitacional da capital, com a construção de mais de 10 mil casas populares.
Por tudo isso, não tem quem percorra hoje Rio Branco, ou viaje pelo interior do Acre, que duvide que o estado está, realmente, crescendo a olhos vistos.
Romerito Aquino, jornalista